INDÚSTRIA DA MULTA OU PRESERVAÇÃO À VIDA?
Publicado linkedin em 09 de janeiro de 2018
Iniciamos 2018 com uma "boa notícia"!
O número de acidentes e de mortos nas estradas federais caíram 8% e 22% respectivamente em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal há alguns dias.
E por que, boa notícia está entre aspas?
Experimente perguntar aos familiares dos 67 mortos se eles estão felizes com esta estatística?
Não é impossível!
Um ou outro, de tão evoluído espiritualmente que é, responderá:
"Sim, estou feliz pelas famílias que puderam ter seus filhos de volta pra casa, após as comemorações, mas infelizmente, os meus não voltarão".
Eu acho que não teria essa resiliência toda, confesso. Ainda mais se a morte tiver sido causada por um terceiro.
Engrosso o coro daqueles que pedem por mais câmeras protegendo o cidadão de bem contra a violência crescente.
Também compartilho das críticas feitas ao poder público com relação ao mau funcionamento dos semáforos e péssima qualidade do asfalto utilizado em nossas ruas. Afinal, deixamos fortunas em impostos nas mãos dos "gestores" públicos.
Circula uma imagem no whatsapp onde um radar de velocidade está cravejado de balas. E o texto diz que "o ladrão apesar de ter levado tantos tiros, continua roubando na Marginal Tietê"
Uma dica malandra para não cair nas garras deste ladrão é a seguinte: respeitar o limite da velocidade indicada pela sinalização!
E tenho certeza de que nós não engordaremos cofres/bolsos/malas de quem quer que seja.
Mas, fato é que, com este "ladrão", o número de acidentes cai bastante em qualquer lugar do mundo.
Ao visitar clientes interior à fora, costumo pegar as Rodovias Bandeirantes, Anhanguera, Dutra, Fernão Dias, Rodoanel...
Gente do céu! A imprudência de muitos motoristas é ASSUSTADORA.
É muita irresponsabilidade atrás de um volante. E o pior, de carros potentes.
Um dia alguém criou o termo "indústria da multa" e o termo pegou.
Sim, 50 km por hora numa rua de 3 ou 4 pistas como Av. Bandeirantes, Salim Farah Maluf (ambas na capital paulista) entre outras, claramente, é uma fonte inesgotável de receita. Nessas vias citadas, 60km/h hora caberia perfeitamente.
Ainda sim, nos acostumamos com esta velocidade e ninguém morreu por causa dela. Nem de raiva.
Contra a malandragem e a irresponsabilidade, que tiram a vida de milhares de pessoas todos os anos, existem 2 saídas:
1) Preparar nossas crianças hoje;
2) Radares por todo o lado;
Para que o meu, o seu e o direito de IR e VIR de todos, seja respeitado.