SILÊNCIO ENSURDECEDOR

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SILÊNCIO ENSURDECEDOR

Era uma segunda feira, dia 02 de maio, assim como hoje.

Saí do condomínio onde morava por volta das 9hs15 da manhã, fui para o ponto de ônibus, aguardar a condução que me levaria ao Aeroporto de Congonhas, onde eu trabalhava no banco Banespa.


No coletivo, com poucas pessoas é verdade, silêncio absoluto.
No trajeto de 2,5km, mais pessoas foram entrando.

Nada de conversa!


Ninguém abria a boca, ninguém, para usar uma expressão antiga dita pelos meus pais, "davam um pio sequer".
Eu só ouvia o som dos motores dos veículos.

Desci na parada do Aeroporto, passei por muita gente, inclusive por taxistas, famosos também por suas intermináveis discussões sobre a rodada do futebol do final de semana.


Silêncio total!


Eu entrava diariamente pela portas laterais do aeroporto, onde ficam até hoje, os balcões das companias aéreas.
Ninguém falava, conversava...nada.

Saguão do Aeroporto, silêncio total também!


Somente quando entrei na agência, fui cumprimentado com um triste "bom dia" por algum colega mas o silêncio e a tristeza também se faziam presentes.


Foi a primeira e única vez que "ouvi" na prática o silêncio ensurdecedor.

28 anos sem Ayrton Senna.
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